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“Muscular o tecido empresarial”: consultora elogia novos benefícios fiscais para empresas e investidores

“Serão medidas fundamentais para estimular o investimento, fomentar a produtividade e a competitividade da economia portuguesa”, acredita a empresa portuguesa de consultoria financeira, contabilidade, reestruturação, incentivos fiscais.

A consultora fiscal portuguesa Capitalizar considera que as novas medidas do Governo para empresas e investidores, se avançarem, “serão fundamentais para estimular o investimento, fomentar a produtividade e a competitividade da economia portuguesa”.

A empresa de consultoria financeira, contabilidade, reestruturação, incentivos fiscais elogiou esta terça-feira o facto de o Executivo de Luís Montenegro querer reforçar os benefícios à inovação e aos investidores que apliquem dinheiro em dívida e ações de empresas portuguesas e criar estímulos à entrada na bolsa.

Para José Pedro Pais, partner da Capitalizar, as medidas são bem-vindas, porque permitirão “muscular o tecido empresarial” e, consequentemente, o crescimento da economia nacional. “Governo comprometeu-se a revitalizar o tecido empresarial atuando com particular atenção em três pilares: financiamento, regulação e benefícios fiscais para empresas e investidores. A serem postas em prática, estas serão, sem dúvida, medidas fundamentais para estimular o investimento, fomentar a produtividade e a competitividade das empresas”, afirmou.

A Capitalizar enumera ainda algumas das medidas para facilitar o financiamento às pequenas e médias empresas (PME), nomeadamente: procedimentos mais simples para aceder ao mercado de capitais, incentivos à cotação de empresas portuguesas na bolsa, apoio a sociedades de capital de risco e business angels para investimento em startups e empresas early-stage (fase inicial de crescimento) ou incentivo às plataformas de crowdfunding e outras formas inovadoras de financiamento.

Na quinta-feira, o secretário de Estado do Tesouro e Finanças disse que pretende criar incentivos fiscais para os investidores em dívida e ações de empresas nacionais. “O Governo quer reforçar com condições favoráveis e incentivos fiscais os investidores que apliquem em dívida e ações de empresas portuguesas”, afirmou João Silva Lopes, durante a conferência anual da CMVM, em Lisboa.

Jornal Económico, 28 de maio de 2024.

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