A recente redução das taxas de IRS irá proporcionar uma diminuição anual do imposto entre 10,08 euros e 402 euros para rendimentos brutos mensais de 900 euros e 3.000 euros, respetivamente, segundo simulações da consultora Ilya.
Estas simulações, que comparam os efeitos da nova legislação promulgada pelo Presidente da República, revelam o impacto da redução das taxas do imposto em diferentes níveis salariais.
Por exemplo, um trabalhador solteiro e sem filhos, com um salário bruto mensal de 900 euros (12.600 euros anuais), pagaria 534 euros de IRS em 2024 sem a redução. Com a nova medida, este contribuinte verá a sua fatura fiscal baixar em 10 euros ao longo do ano.
Para um salário de 1.200 euros, a redução das taxas de IRS diminui o imposto anual de 1.723 euros para 1.634 euros, representando uma poupança de 88,79 euros. Já quem ganha 2.000 euros brutos por mês beneficiará de uma descida de 224,38 euros no imposto anual. Um contribuinte com um salário de 3.000 euros verá a sua fatura de IRS reduzir-se de 9.546 euros para 9.144 euros, resultando numa poupança de 402 euros anuais.
As simulações indicam que, para rendimentos mais elevados, a poupança fiscal anual é menor, variando entre 335 euros (para um salário de 4.000 euros) e 267 euros (para um salário de 25.000 euros).
Esta diferença na fatura anual do imposto resulta da redução entre 0,25 e 1,5 pontos percentuais das taxas aplicáveis aos primeiros seis escalões do IRS. A proposta de redução das taxas foi aprovada no parlamento, permitindo esta alteração.
O processo legislativo começou com uma proposta para reduzir as taxas até ao 8.º escalão de rendimento coletável. A proposta final aprovada reflete uma versão que ajusta a medida aos rendimentos dos contribuintes, resultando em benefícios fiscais para a maioria.
Além da redução das taxas de IRS, outras medidas que afetam diretamente o rendimento disponível dos contribuintes estão em discussão, incluindo a possível eliminação das portagens nas antigas SCUT (autoestradas sem custo para o utilizador), o que poderá proporcionar mais alívio financeiro para os cidadãos. Estas mudanças refletem o esforço contínuo para melhorar o poder de compra e a qualidade de vida dos portugueses.
Baseado em ECO.
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