O número de insolvências registou um crescimento homólogo de 28%, em junho, com 384 empresas insolventes. No entanto, no acumulado do ano ainda se mantém baixo dos valores do ano passado (-2,7%), com um total de 2055 insolvências, de acordo com a Crédito y Caución. Já as constituições de empresas caíram 13%, mas manteve-se um acumulado positivo.
No primeiro semestre, as declarações de insolvência requeridas por terceiros apresentaram um aumento de 14%, face a igual período do ano passado (mais 46 empresas), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 5,5% (mais 19 empresas). Nos encerramentos com plano verificou-se uma descida de 35%, face ao ano passado (menos oito empresas). No primeiro semestre foi declarada a insolvência de 1293 empresas, num decréscimo homólogo de 113. Lisboa e Porto foram os distritos que registaram o valor de insolvências mais elevado, com 483 e 440, respetivamente. Comparativamente ao ano passado, houve uma diminuição de 17% em Lisboa e de11% no Porto. Três setores apresentaram aumentos homólogos nas insolvências, designadamente transportes, construção e obras públicas e outros serviços.
As constituições, em junho, baixaram 13%, para 3133. No total do primeiro semestre verificou-se um aumento de 6%, com 27 034 novas empresas constituídas.
VidaEconómica, 13/07/2024