O novo Governo avançou com uma mudança relevante na organização ministerial com a concentração das áreas da Economia e da gestão de fundos europeus num único Ministério, sob a liderança de Manuel Castro Almeida (ex-ministro da Coesão Territorial).
Com esta fusão, termina o modelo de “dupla tutela” — que obrigava à articulação entre dois ministérios para validar projetos financiados por fundos europeus — frequentemente apontado como causa de atrasos.
O Governo espera agora garantir maior agilidade na aprovação e execução de investimentos, num momento em que Portugal enfrenta pressões crescentes para cumprir os prazos definidos por Bruxelas.
Num contexto exigente: em que cerca de 35% dos investimentos do PRR estão em risco, segundo, para o setor privado, esta nova estrutura poderá traduzir-se em decisões mais rápidas, processos menos fragmentados e maior previsibilidade.
Esta reorganização representa uma tentativa de desbloquear investimentos estratégicos e alinhar mais eficazmente a política económica com os instrumentos de financiamento europeus.
Capitalizar, 16 de junho de 2025