As taxas Euribor apresentaram hoje mudanças ligeiras: a taxa a três meses recuou para 2,069%, enquanto as taxas a seis e a 12 meses permaneceram estáveis, fixadas em 2,141% e 2,235%, respetivamente.
A Euribor a seis meses, que desde janeiro de 2024 se tornou o indicador mais usado em Portugal para créditos à habitação com taxa variável, continua a ser o prazo mais representativo, correspondendo a 38,3% do total de empréstimos deste tipo, segundo dados do Banco de Portugal relativos a setembro. As taxas a 12 e a três meses representam 31,87% e 25,33% do ‘stock’ de crédito, respetivamente.
A descida da Euribor a três meses interrompe a tendência das últimas quatro sessões, registando uma redução de 0,0021 pontos face à última sexta-feira. No entanto, em termos de médias mensais, a Euribor em outubro registou uma subida nos três prazos, sendo mais significativa a variação da taxa a 12 meses, que passou para 2,187%, enquanto a média a três e seis meses atingiu 2,034% e 2,107%, respetivamente.
Em contexto europeu, o Banco Central Europeu (BCE) manteve, em 30 de outubro, as suas taxas diretoras pelo terceiro mês consecutivo, após oito cortes iniciados em junho de 2024. Christine Lagarde, presidente do BCE, sublinhou que a política monetária se encontra “bem posicionada”, embora não esteja fixada de forma definitiva. A próxima reunião do BCE está agendada para os dias 17 e 18 de dezembro em Frankfurt.
Recorda-se que as taxas Euribor são calculadas a partir da média das taxas às quais 19 bancos da zona euro se emprestam dinheiro entre si no mercado interbancário.
SAPO, 14 de Novembro de 2025