1. Saber quanto se está a gastar e em quê:
Neste contexto, é fundamental tentar perceber se será necessário ajustar as despesas da empresa. Para tal, deve-se identificar todos os rendimentos e despesas mensais/anuais da mesma e verificar os extratos das contas bancárias associadas à empresa dos últimos meses.
2. Identificar despesas prioritárias e planear os orçamentos:
Após a identificação de todos os rendimentos e despesas, poder-se-á calcular o saldo orçamental e avaliar se a empresa tem capacidade para pagar todas as suas despesas. O objetivo é garantir que a empresa ainda consegue ter alguma folga para acondicionar situações não ponderadas.
Na realização do orçamento, deve-se hierarquizar as despesas definindo as prioritárias e, em seguida, verificar se existe liquidez para suportar as restantes. É também importante refletir se será necessário e possível reduzir essas despesas secundárias.
3. Prestar atenção às várias comissões:
Neste ponto, dever-se-á ter em atenção as comissões pagas por parte da empresa. Embora muitos produtos financeiros, como os cartões de crédito e contas bancárias cobrem comissões, é fundamental verificar se se está a pagar comissões que podem ser reduzidas ou evitadas.
4. Procurar aconselhamento para adaptar o plano financeiro da empresa:
Para uma tomada de decisão ponderada e adequada é importante recorrer-se a um consultor financeiro, beneficiando de aconselhamento e apoio especializado resultando numa melhor gestão financeira.
5. Ter-se em atenção as variações das taxas de juro do banco central pois podem impactar as finanças da empresa:
Nos períodos em que os bancos centrais tendem a aumentar as taxas de juro para combater a inflação elevada, as empresas que detém créditos a taxas variáveis acabam por sentir o aumento dos juros e das prestações. assim, convém que estas tenham uma gestão responsável dos seus financiamentos, sob pena de verem os custos com os mesmos a serem exponencialmente aumentados, fruto da politica de juro praticada pelos bancos centrais. Para além disso, é também importante acompanhar as comunicações divulgadas pelos bancos centrais para que as empresas não sejam surpreendidas com essas alterações.
Ex: A estrutura financeira de uma empresa muito alavancada em financiamentos bancários facilmente fica abalada com um aumento da taxa de juro.