No ano de 2022, de acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística, nasceram 232 mil novas empresas no nosso país. Este valor representa um incremento de 24,1% face ao que se verificou em 2021, ultrapassando inclusive o nível pré-pandemia.
Estas novas empresas originaram 265.507 novos postos de trabalho e geraram 4,59 mil milhões de euros de volume de faturação o que se traduziu num crescimento de 21,7% e 45,9%, respetivamente, face ao ano transato.
Contudo, apesar do dinamismo no capítulo de nascimento de novas entidades, temos assistido ao desaparecimento de um elevado número de empresas em fase muito precoce. Mais de duas em cada dez novas empresas fecham portas ainda antes de completarem o seu primeiro ano. Se alargarmos este exercício aos três primeiros anos, percebemos que a proporção de sobrevivência é de 48,5%, o que significa que mais de metade das novas sociedades não resistem a este período inicial.
De qualquer forma, o INE destaca que, apesar do grande número de empresas que ficam pelo caminho nos primeiros anos de vida, “em termos líquidos, na diferença entre os nascimentos e mortes, registou-se um saldo positivo no número de empresas, do pessoal ao serviço e do volume de negócios”.
INE, 31 de janeiro de 2024
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