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Fundos Europeus: “PT2030 é uma nova janela de oportunidade para PMEs”

O Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN) encerrou com sucesso após aprovar mais de 1.700 projetos, promovendo investimento e estabilidade num contexto de incerteza económica devido à pandemia. Agora o Portugal 2030 (PT2030) surge como a “grande oportunidade” para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) realizarem investimentos produtivos apoiados por fundos europeus.

O novo programa de Inovação Produtiva do Portugal 2030 (PT2030) surge como uma “grande oportunidade”, afirma Pedro Mendesconsultor da Capitalizar. Enquanto o PAPN alcançou seu encerramento bem-sucedido, o PT2030 agora apresenta-se como a porta de entrada para as PMEs realizarem investimentos produtivos apoiados por fundos europeus.

“O PAPN teve como destino exclusivamente PMEs, sobretudo de cariz industrial e turístico, e teve como principais objetivos estimular a produção nacional, reduzindo a dependência face ao exterior e promovendo a transição digital e ambiental das empresas”, disse Pedro Mendes.

“O programa apoiou até 60% do montante dos investimentos realizados em equipamentos produtivos e informáticos, obras de remodelação ou adaptação, entre outras despesas, a fundo perdido para projetos de investimento entre os 20.000€ e os 235.000€. Para obter este apoio, as empresas deveriam assumir o compromisso de manter os postos de trabalho criados até à implementação do projeto. E isso aconteceu com cerca de 20 mil postos”, explicou.

O novo programa de Inovação Produtiva do Portugal 2030 (PT2030) surge como uma “grande oportunidade”, afirma Pedro Mendesconsultor da Capitalizar. Enquanto o PAPN alcançou seu encerramento bem-sucedido, o PT2030 agora apresenta-se como a porta de entrada para as PMEs realizarem investimentos produtivos apoiados por fundos europeus.

“O PAPN teve como destino exclusivamente PMEs, sobretudo de cariz industrial e turístico, e teve como principais objetivos estimular a produção nacional, reduzindo a dependência face ao exterior e promovendo a transição digital e ambiental das empresas”, disse Pedro Mendes.

“O programa apoiou até 60% do montante dos investimentos realizados em equipamentos produtivos e informáticos, obras de remodelação ou adaptação, entre outras despesas, a fundo perdido para projetos de investimento entre os 20.000€ e os 235.000€. Para obter este apoio, as empresas deveriam assumir o compromisso de manter os postos de trabalho criados até à implementação do projeto. E isso aconteceu com cerca de 20 mil postos”, explicou.

Com características semelhantes ao PAPN, incluindo foco industrial e turístico, o PT2030 oferece uma taxa máxima de financiamento de 40% a fundo perdido para projetos a partir de 250.000€. Porém o novo programa europeu traz consigo desafios mais rigorosos. Indicadores de realização, como a criação de postos de trabalho, aumento do volume de negócios, expansão das exportações e redução de impactos ambientais, tornam-se critérios decisivos. Além disso, áreas como descarbonização, economia circular, indústria 4.0 e sustentabilidade ambiental, recebem agora mais atenção.

Pedro Mendes, da Capitalizar, destaca a competitividade das candidaturas e enfatiza a importância de uma análise aprofundada e um planeamento rigoroso. “A dotação orçamental de 400 milhões euros faz com que os sistemas de incentivos sejam excessivamente competitivos. Desta forma, somente as candidaturas com pontuações elevadas conseguem ser aprovadas”, defende.

Assim, “torna-se imprescindível que o promotor execute uma análise cuidada do projeto, uma autoavaliação do mérito do mesmo e um intransigente planeamento do orçamento, uma vez que para dar início ao investimento, é necessário submeter a candidatura”, sublinha o consultor da Capitalizar.

À medida que o PAPN fecha um capítulo bem-sucedido, a atenção das PMEs volta-se para o Portugal 2030. O incentivo proporcionado pelo PT2030 representa uma “grande oportunidade” para investimentos produtivos, alinhados com as tendências industriais e os objetivos de desenvolvimento sustentável. Numa época de mudanças e desafios, a visão estratégica e o planeamento detalhado tornam-se ferramentas essenciais para maximizar os benefícios dessas iniciativas de apoio empresarial.

Empreendedor, 20/08/23

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