O maior número de aprovações corresponde a projetos no norte do país (1.103), seguindo-se a região centro (476), o Alentejo (53), o Algarve (42) e, por fim, Lisboa e Vale do Tejo (27)
O Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN) aprovou, até ao momento, 1.701 projetos, que representam um investimento total de 250 milhões de euros, dos quais 123 milhões correspondem a fundos europeus, informou esta quinta-feira o Governo.
“Um ano depois do lançamento, e estando decididas 73,2% das candidaturas, o Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN) aprovou já 1.701 projetos, que representam um investimento total de 250 milhões de euros, com um apoio de 123 milhões de euros de fundos europeus”, avançou o Ministério da Coesão Territorial, em comunicado enviado às redações.
O PAPN foi também responsável pela manutenção de 19.668 postos de trabalho, acrescentou o Governo.
Dos projetos já aprovados, praticamente um terço (577) localiza-se no interior do país, com um investimento de 45 milhões de euros e apoios de 40 milhões de euros de fundos europeus, que, segundo o Governo, salvaguardaram 3.835 postos de trabalho.
Ainda assim, o maior número de aprovações corresponde a projetos no norte do país (1.103), seguindo-se a região centro (476), o Alentejo (53), o Algarve (42) e, por fim, Lisboa e Vale do Tejo (27).
Programa de Apoio à Produção Nacional já apoiou 42 empresas
O PAPN tem como objetivo estimular a produção das micro e pequenas empresas e, simultaneamente, reduzir a sua dependência face ao exterior.
O programa apoia investimentos que permitam alterar os processos produtivos das empresas e apoiá-las na transição digital e energética, incluindo investimentos em maquinaria e equipamentos, serviços tecnológicos/digitais e sistemas de qualidade e de certificação.
O PAPN prevê, assim, a promoção da melhoria da produtividade num contexto de novos modelos de negócios, mas com o compromisso de não reduzir os postos de trabalho.
Lançado com uma dotação inicial de 100 milhões de euros, o programa teve, segundo a tutela, uma procura seis vezes superior.
13/01/2022, EcoSapo