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Rendibilidade e Autonomia Financeira das Empresas Portuguesas

A análise de rácios de uma organização permite obter informações sobre o seu desempenho através do estabelecimento de relações entre diferentes indicadores.

A autonomia financeira resulta da relação entre o capital próprio de uma empresa e o seu ativo e permite aferir a capacidade de financiamento através de capitais próprios. Desta forma, quanto menor o valor deste rácio maior a dependência de capitais alheios para o seu financiamento.

O rácio de rendibilidade mede a capacidade dos ativos de uma organização gerarem retorno financeiro. Para o cálculo é feita a relação entre o EBITDA e o total do seu ativo. O EBITDA é o resultado antes de amortizações, depreciações, juros e impostos e permite ter uma perceção sobre a performance e eficiência operacional de uma empresa.

De acordo com dados avançados pelo Banco de Portugal, a rendibilidade das empresas portuguesas, após uma tendência de crescimento que se iniciou em 2020, registou uma queda no último trimestre de 2023, fixando-se nos 9% valor inferior ao registado no terceiro trimestre – 9,4% – e aos 9,2% do período homólogo.

Por outro lado, a autonomia financeira atingiu o seu valor máximo desde 2006, alcançando os 44,3% no último trimestre de 2023, valor superior ao registado no período homólogo – 41,7%. A montante desta subida está um crescimento generalizado das empresas com especial destaque para as de grande dimensão que apresentaram uma subida de 4,6 p.p.

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