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Aumento de 20% nas Insolvências no Primeiro Trimestre de 2024: Destaque para Porto e Setor de Serviços

O cenário empresarial português enfrentou um desafio significativo no primeiro trimestre de 2024, com um aumento alarmante de 19,5% no número de insolvências. Os dados revelados pela COSEC – Companhia de Seguro de Créditos destacam uma tendência preocupante, com o distrito do Porto e o setor dos serviços no epicentro das dificuldades.

Impacto Profundo nas Microempresas e Empresas de Longa Data

Entre janeiro e março, as microempresas foram particularmente atingidas, respondendo por impressionantes 67% do total de casos de insolvência. Essa estatística reflete a vulnerabilidade enfrentada por empresas com menos de 10 funcionários. Além disso, é preocupante observar que mais da metade das empresas insolventes (52%) possuíam uma década ou mais de atividade, evidenciando os desafios enfrentados mesmo por negócios estabelecidos.

Desafios Regionais e Setoriais

O distrito do Porto foi duramente afetado, registando um aumento de 42% no número de empresas insolventes em comparação com o mesmo período do ano anterior. Lisboa também enfrentou um cenário desafiador, com um aumento de 34% nas insolvências em 2024. Quanto aos setores mais afetados, o setor dos serviços liderou as estatísticas, seguido pela indústria têxtil e pelo ramo da construção.

Recomendações em Meio à Recuperação Econômica

Apesar dos sinais de recuperação na economia portuguesa, as margens das empresas continuaram sob pressão no primeiro trimestre deste ano. Projeções recentes da Allianz Trade apontam para uma inflação de 2,3% em 2024, ligeiramente abaixo da média da Zona Euro. André Granado, Administrador Executivo da COSEC, enfatiza a importância da cautela diante do cenário econômico incerto, considerando a persistência de fatores geopolíticos que podem influenciar os mercados financeiros.

As últimas previsões da Allianz Trade estimam um crescimento modesto do PIB de Portugal, de 1,3% em 2024, e uma inflação próxima da meta estabelecida pelo Banco Central Europeu, em torno de 2%. Este é um momento crucial para que empresas e investidores adotem uma postura cautelosa e estratégica diante das incertezas do cenário econômico.

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Baseado em ECO e Allianz

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